segunda-feira, 30 de maio de 2011

Espetáculo ALICE NO PAÍS DA PEDOFILIA

A Companhia Jully Mourão apresentou o espetáculo Alice no País da Pedofilia no Teatro Arthur Azevedo. Vindo de uma produção local, o elenco é formado por atores maranhenses: Camila Mendes, Igor Melo, Jéssica Monteiro, Lukas Cordeiro, Mayara Maluf, Marcelo Bianchini e Vander Ferraz. 


“Este espetáculo é o primeiro do Brasil a enfocar este tema com tanta realidade e informação. Prevenir, cuidar e agir, será agora o lema depois de ter estreado este grande espetáculo afirma a autora, Jully Mourão.


A encenação acontece no quarto de uma criança, o mesmo foi escolhido, pois é onde acontece a maioria dos casos de pedofilia, e assim todo o enredo se passa em apenas neste lugar.  O quarto retrata o país da pedofilia, um lugar sombrio, com brinquedos quebrados, fotos censuradas, desenhos estranhos, tendo seus moradores com aparências desfalecidas e amarguradas. Fatos reais, contados pelos moradores do país da pedofilia, um país cheio de mistérios, marcante e assustador, difícil de sair, mas com o carinho, a proteção dos pais e da sociedade rompem qualquer submundo quando o amor fala mais alto.





Entenda sobre o enredo do espetáculo...
  Alice ao fugir da rainha de copas, cai em um buraco e para em outro país, onde seus moradores são crianças e adolescentes que sofreram algum tipo de exploração sexual.  E por fim descobre que não está no país da pedofilia por acaso.  O senhor Pedrófilo Prazeres domina esta nação e seus moradores embarcam no mesmo, devido alguém muito próximo. Alice conhece uma boneca que lhe mostra toda realidade deste submundo, aprendendo tudo sobre pedofilia, exploração sexual, como ocorre, quem e onde estão os exploradores e claro principalmente onde pedir ajuda, órgãos responsáveis e o que a família deve fazer para tirar este menor do país da pedofilia. Como não poderia faltar, Alice vai passar por muitas aventuras. Descobrindo o que as crianças deste país já viveram por lá, e por fim consegue salvar as mesmas, fazendo com o que voltem as suas origens normais.

Pedófilo revive o seu passado

Uma cena muito importante que acontece no final, é dita como uma lição de moral. 
Lembrando que este assunto ainda não acabou, o espetáculo foi apenas um alerta a sociedade. O espetáculo finaliza com o pedófilo voltando em cena, conseguindo capturar mais uma criança que está na platéia do teatro.





Texto e Direção: Jully Mourão

Colaborador Teatral: Ricardo Cunha

Bailarinos: Irla Carina e Madley
Assistente de Produção: Bianca Rodrigues
Fotografia: Gustavo Vinhas
Elenco: Camila Mendes (Boneca), Jéssica Monteiro (Alice Lindell),
 Igor Melo (Criança), Lukas Cordeiro (Criança),
 Mayara Maluf (Criança),  Marcelo Bianchini (Pai da Alice) 
e Vander Ferraz (Pedrófilo Prazeres)


domingo, 15 de maio de 2011

Espetáculo MEU NOME É HUMOR com Paulo Diógenes


O ator cearense Paulo Diógenes contou em entrevista exclusiva ao blog, as suas experiências atuais vividas na TV e no Teatro. Além de estar em cartaz com o espetáculo, ele ainda participa do Programa Tudo é Possível, da Rede Record.
Com uma boa organização, grava o programa em São Paulo durante a semana e nos finais de semanas percorre o Brasil com o espetáculo.
“Quando não estou fazendo espetáculo, eu estou na Record, mas o bom de tudo isso é não ficar parado” relata o ator.





Com a junção dos melhores momentos do início da carreira, surgiu este espetáculo tendo a participação do ator Oscar Brito. Paulo afirma também que como ele sabe exatamente a característica do personagem, ele mesmo se maqueia, tanto na televisão quanto no teatro, fazendo parte do ritual para entrar em cena, a maquiagem, figurino e oração.






O ator frisa a definição para “Meu Nome é Humor", dizendo que ele já é um humor, sua cara é humor, tudo nele é humor, então nada melhor do que Meu Nome é humor.
O primeiro espetáculo do ator foi Caviar com Rapadura, permanecendo em cartaz durante quatro anos. E quando se pergunta ao ator qual dos meios ele mais gosta, ele revela que gosta mais de teatro do que a TV, pois na televisão depende de uma grande equipe para que tudo finalize corretamente, dependendo muito da edição, já o teatro não, ele pode se culpar a si próprio, o teatro é nu e cru, o teatro é uma coisa menos fria do que TV.




“A minha vinda a São Luís foi à inauguração do Jaguarema, com o espetáculo Caviar com Rapadura, desde aí me sinto em casa toda vez que venho, como se eu estivesse em Fortaleza” finaliza o comediante.


Agradecimentos:
Produtor cultural Moraes Jr.
e ao fotógrafo Gustavo Vinhas